3 Sinais de que o seu logotipo precisa de um upgrade

Tudo bem, Sr./Sra. Empresário(a)? Faz tempo que não nos falamos né? Mas hoje eu resolvi trazer uma dica que talvez te ajude bastante e você nunca tenha parado para analisar: O logotipo da sua empresa. O logotipo é uma das partes mais visíveis e importantes da identidade da sua marca. Ele deve transmitir sua essência, ser visualmente atraente e funcionar em diferentes plataformas. Mas como saber se o seu logotipo precisa de uma atualização? Neste post, vamos explorar 3 sinais claros de que pode ser a hora de repensar o design da sua marca.

1. Ele não reflete mais a essência do seu negócio

À medida que sua empresa evolui, é natural que seus serviços, produtos e até mesmo seu público-alvo mudem. Se o seu logotipo foi criado anos atrás, ele pode não representar mais o que sua empresa é hoje. Um logotipo desatualizado pode enviar uma mensagem errada ao público, dificultando a conexão com novos clientes.

Exemplo: Imagine que você começou com uma pequena loja física de roupas e, com o tempo, expandiu para uma plataforma de e-commerce de moda sustentável. Se o seu logotipo atual não transmite essa nova missão ou proposta de valor, é hora de atualizá-lo.

Pergunta reflexiva: O seu logotipo atual comunica o que sua empresa faz e os valores que ela defende?

2. O visual parece datado ou ultrapassado

Tendências de design mudam, e um logotipo que era moderno há 10 ou 15 anos pode parecer ultrapassado hoje. Um design datado pode afetar a percepção que os clientes têm da sua marca, especialmente em mercados competitivos onde inovação e relevância são essenciais. Um logotipo atualizado pode trazer frescor e ajudar a sua marca a parecer mais atual e conectada às tendências.

Exemplo: Pense em quantas marcas famosas passaram por atualizações em seus logotipos ao longo dos anos — desde grandes redes de fast-food até empresas de tecnologia. Elas fazem isso para se manterem relevantes e alinhadas às expectativas visuais dos consumidores modernos. A Volkswagen é um exemplo que podemos analisar. Nos últimos anos ela fez pequenas mudanças no logotipo para se atualizar, mas ainda mantendo a essência original.

Pergunta reflexiva: O seu logotipo ainda parece atual ou ele está preso a uma estética antiga?

3. O seu logotipo não te dá liberdade para diferentes aplicações

No mundo digital, um logotipo precisa ser flexível o suficiente para funcionar bem em diversos formatos e tamanhos — de perfis em redes sociais a impressões em materiais de marketing. Se o seu logotipo fica ilegível em uma aplicação reduzida ou perde impacto quando ampliado, você pode estar perdendo oportunidades de destacar sua marca de forma eficaz.

Exemplo: Muitos empreendedores enfrentam esse problema quando tentam usar seu logotipo no perfil do Instagram ou em miniaturas de vídeos. Um bom design de logotipo inclui versões adaptadas para diferentes situações, como um ícone simplificado para espaços menores.

Pergunta reflexiva: O seu logotipo funciona bem tanto em uma fachada de loja quanto em uma foto de perfil no Instagram?

Quando é a hora de um upgrade?

Se você identificou um ou mais desses sinais, pode ser o momento de repensar o design do seu logotipo. Um rebranding não significa apenas criar um visual novo, mas garantir que sua marca está conectada com seu público e seus valores, ao mesmo tempo em que se adapta às demandas visuais do mundo digital e físico.

Precisa de ajuda com o redesign do seu logotipo?

Caso você não tenha certeza se é o momento certo para um rebranding da sua marca, fique à vontade para agendar uma sessão comigo sobre como podemos modernizar e alinhar seu logotipo à essência do seu negócio.


De que é feito um profissional?

Quanto valem as nossas raízes e conexões no mercado? Aquela pessoa que você conheceu no primeiro dia de aula da graduação e que anos depois foi o link para conseguir a primeira vaga no mercado de trabalho ou um professor que também é dono de empresa e que sabe que você é capaz de dar conta do recado. Quanto vale precisar de um fornecedor ou de um lugar específico para locação de um equipamento e saber exatamente onde encontrar?

Esse pensamento sem pé nem cabeça surgiu recentemente quando passei 3 semanas trabalhando em Lisboa na unidade Portuguesa da IdeiaTrupe, empresa onde trabalho. Em um lugar onde até o jeito de pedir um simples cafezinho é diferente (longo ou forte?), o que dizer de algo mais complexo como descobrir uma gráfica capaz de produzir um cartão de visitas com acabando diferentão, baixo relexo e papel raro?

A grande pergunta é, se tirarmos as conexões, o network, os contatos comerciais e de fornecedores que nos ajudam no dia-a-dia, o que sobra?

Colocar em prática aquilo que passamos anos fazendo mas que agora está sob outra ótica, é um bom teste pra saber do que somos feitos. No meu caso, pessoas que vivem uma cultura diferente, fazem com que uma imersão mais intensa seja necessária. E aí começa a ser medida a nossa capacidade real.

Um outro exemplo legal e que deixa isso bem evidente foi referente à area de arquitetura. Se você vive no nordeste brasileiro, um imóvel virado para a posição nascente é mais valorizado se comparado com um na posição poente, que vai receber sol durante a maior parte do dia, fazendo com que o conforto térmico não seja dos melhores. Mas a mesma regra não se aplica em regiões mais frias onde ter o sol batendo a maior parte do dia é uma vantagem, então o poente é mais valorizado. Fica aí a dica para você amigo corretor que vai mudar de região, talvez os seus argumentos de venda tenham que ser revistos.

Sair da zona de conforto de tempos em tempos pode ser um bom exercício para dar aquele sacode na vida profissional e ter que voltar e rever o que não se tem mais certeza. Recomendo a todos. Você amigo designer, esquece o pacote Adobe e o Mac um pouco e vê o que sobra, seu novo projeto favorito pode surgir de um momento desses. ;)


Pequena dose diária de experiência do usuário

Dia desses, por motivos de incompatibilidade de agendas e falta de planejamento com a minha esposa, acabei ficando sem carro em um dia que precisava resolver algumas coisas no centro da cidade e por alguma razão, ao invés de pegar um Uber, escolhi ir de ônibus rumo aos meus afazeres de gente grande.

Por coincidência acabei encontrando um colega do tempo de faculdade no ponto de ônibus e ficamos ali batendo um papo naqueles 5 minutos de espera, aquele papo de como foi a vida pós faculdade, se ainda tem contato com a galera, esse tipo de coisa. O ônibus chega, quase cheio mas ainda com alguns lugares disponíveis e o meu colega rapidamente sentou do lado esquerdo do ônibus, lado que nesse momento estava na sombra (decisão lógica e sensata para uma viagem mais agradável considerando um sol das 13h em um dia com 30ºC). Sentei do lado oposto e ele meio sem entender acabou fazendo o mesmo logo depois. Nesse momento me ocorreu que ele não era dali, só estava ali, ele não pegava aquele ônibus com frequência e daí surgiu o estalo de compartilhar essa história.

O fato é que esse bendito ônibus, faz um tremendo zigzag pelo bairro e no fim das contas quando pega a avenida que segue para o centro, ele fica na direção oposta e o sol passa a incomodar o outro lado do ônibus. Eu sabia disso por que já peguei aquele ônibus durante anos. Naquele momento, eu era o usuário experiente e ele um novato, que provavelmente ficaria um pouco frustrado 5 minutos depois por ter que fazer toda a viagem tostando no sol.

Imersão está ai pra isso e através dela também descobri que atualmente muita gente desliga o 3G quando entra no ônibus por motivos de insegurança, mas isso já é assunto para outro texto.

PS: Não sei vocês também fazem isso, mas eu uso a mesma lógica pra escolher poltronas no avião quando viajo, considerando se vale a pena ir do lado do sol e correr o risco de ter uma imagem como essa.


Sr. Empresário. Poderia responder a essas 3 perguntas?

Nesse mundo de Design, MKT, publicidade de seus desdobramentos, em conversas com alguns empresários percebi que entre todas as variáveis que são ditas, algo vem sendo dito com uma certa frequencia.

“Eu tirei meu site do ar. Essa história de ter site é muito antiga. Agora estou só no Facebook, tá todo mundo lá mesmo.”

Não vamos questionar a decisão desses empresários, cada um tem o direito de administrar sua estratégia como achar que deve. Mas gostaria que antes de fazer algo parecido, vocês me acompanhassem num raciocínio construído a partir de 3 perguntas. Vem comigo?

(Acho que acabamos questionando a decisão dos empresários, mas vamos em frente.)

1. Você pode ser encontrado?

Se nesse exato momento alguém estiver com um problema cujo solução a sua empresa é capaz de fornecer, ele vai conseguir encontrá-la? Pense em uma borracharia, um serviço de reboque, uma pizzaria delivey ou um restaurante. Serviços que sempre que procurados, envolvem uma certa urgência. (Considero vontade de comer pizza uma urgência).
No caso da borracharia e do reboque, pense no contexto da situação. A pessoa possivelmente estará no meio da rua com o carro parado e terá que resolver tudo pelo celular.

2. A sua marca resolve o meu problema?

Ok. Você passou da primeira etapa. A sua marca foi encontrado de alguma forma, a pessoa sabe que sua empresa existe, mas será que isso é o suficiente para que a jornada avance? O dono do problema tem toda a informação necessária para perceber se você realmente pode resolver o tal problema?

Dúvidas que pairam no ar nesse momento:
1. Será que esse estabelecimento (essa palavra é sensacional) está aberto agora?
2. Estou sem dinheiro. Será que eles aceitam cartão de crédito?
3. Ninguém está atendendo nesse número que consta aqui. É porque está fechado ou porque o número está errado? Será que isso realmente existe?
4. Será que eles tem opções de pizza para veganos?

Horário de funcionamento, formas de pagamento, endereço, canais de contato, produtos disponíveis, isso é o básico que uma pessoa pensa em encontrar, para a partir disso considerar sua marca uma opção.

3. Por que você e não o concorrente?

Para os que sobreviveram à segunda etapa, vamos aos próximos pensamentos e dúvidas que o seu cliente em potencial está enfrentando agora:

“Ei galera. Aquele restaurante XYZ está aberto agora e aceitam cartão. Mas será que essa lá é legal? Nunca ouvi falar deles e só tem um cara aqui falando que os pratos costumam demorar bastante.”

E aí. Sua marca tem informações suficientes para que o cliente possa te escolher ao invés de continuar a sua saga em busca da solução perdida? Avaliações positivas, dúvidas respondidas em tempo hábil, qualidade do atendimento, preço ou algum produto diferenciado, seria interessante isso estar informado em algum lugar.

Agora que temos alguns parâmetros acho que fica mais fácil decidir se ter um site é realmente necessário. Ou estar no Facebook, ou em ambos.

Antes que eu esqueça. Estar no Facebook apenas não significa nada, assim como apenas ter um site online também não. Mas isso é assunto para outro texto.

Agora vamos ser legais com nossos clientes e deixar esse tapete estendido sempre que ele precisar.


Quando o responsivo não é o bastante

Há alguns anos, temos visto o termo “ responsivo” presente no vocabulário de quem trabalha com interfaces, no início era o novo queridinho de todos que queriam demonstrar que estavam atualizados com as tecnologias e teve gente (ou ainda tem) vendendo ele como diferencial. De uma forma ou de outra, há inúmeros motivos para você ter o seu site sempre pronto para as diversas variações de tela.

Por definição, o termo responsivo envolve apenas a parte de adaptação de conteúdo às diversas telas, mas pensar mobile vai muito além de trocar um menu inline por 3 tracinhos no canto superior direito.

1. Leve em consideração o contexto que o seu site será usado.

Em qual contexto alguém acessaria o seu site pelo celular? Ok, ele pode estar deitado no sofá de casa, com um wifi de 300MB, mas existe a grande possibilidade dele estar no meio da rua com um 3G meia boca precisando urgentemente do endereço da sua empresa. Pense nisso.

2. Texto responsivo

Muitos designers costumam acrescentar blocos de conteúdo quando saem da versão mobile pra desktop. Ao invés de esconder/mostrar blocos de conteúdo nas versões diferentes, experimente criar conteúdos distintos. Um texto que diga algo em um único parágrafo pro mobile e outro com um pouco mais de informação nas versões maiores. Junte isso com a dica anterior e a experiência do seu site poderá ser completamente diferente.

3. Deixe o usuário a vontade

O cara já se deu ao trabalho de entrar no seu site, então ele merece um mínimo de respeito, certo? Ao invés de bombardea-lo com ofertas, promoções e chances imperdíveis, forneça o mínimo de liberdade para que ele decida o que fazer no site. Considerando que o espaço visual disponível em um celular é bem menor, iniciar a navegação com um NÃO PERCA AGORA ESSA GRANDE CHANCE pode não ser tão interessante.
O ideal é facilitar o acesso às principais tarefas que o seu site oferece. Só cuidado de usar isso com cautela. Dar opções demais pode prejudicar e fazer com que ele não saiba o que fazer. Um exercício de empatia vai te ajudar a entender quais opções devem ser priorizadas.

4. Cuidado com os excessos.

Sabe aquele formulário com 24 campos que tem na página trabalhe conosco? Já parou pra pensar como seria isso no celular? Caso não seja possível criar uma experiência agradável ao usuário, considere omitir algumas opções muito complexas. Para que manter a opção de "download do manual em PDF"? Talvez seja impossível esse manual ser visualizado numa tela minúscula.

Agora corre lá e da uma olhada se seu ponto de vista mudou naquele novo projeto. ;)